21 de jan. de 2014

E o Leo...

Está enorme!!!! 29 semanas, 39 cm, 1.466 kg. Finalmente um filho do Marcelo... grandão como o pai. :D



As meninas estão serelepes, não param. 2 anos é uma idadezinha fogo hein... E insistem que Leo é o nome do dodói da barriga da mãe. E quando machucam a barriga falam que estão com Leo... ahhahahaha Acho que vai ser um choque quando ele nascer. Espero que sobrevivamos os 5.

23 de mai. de 2013

A CANÇÃO DA FELICIDADE!!! (ou os significados dos nomes)

Quando decidimos os nomes das meninas, antes mesmo de sabermos os sexos, não nos importamos com os significados. Gostamos das sonoridades, belezas e simplicidades, além de serem completamente diferentes, o que para nós era fundamental: gêmeos sem nomes parecidos.

Na verdade fizemos o que a maioria faz, escolhemos um nome de menina e um de menino... aí foi aquela correria para decidir os segundos nomes... hehehehe Ficou que seriam Carol, Beatriz, Leo e Jorge. Também não foi nada racionalizado, percebemos muito tempo depois, mas nenhum nome começa e termina com as mesmas letras. Bem, esse dado é pura curiosidade. Eu achei bacana... :D

Depois, procurando por aí encontramos os significados, a seguir:

Carol: em geral é colocado como apelido de Carolina, que por sua vez significa aquela que é forte. Mas como nome próprio significa Canção.

Beatriz: tem menos complicação... significa Aquela que traz felicidade.

Não me restam dúvidas que são os nomes corretos das minhas polaquetes. A Bê traz muita felicidade à nós. A Carol é forte e delicada, doce, companheira, como uma deliciosa canção.

Minhas meninas são a nossa Canção da Felicidade!

22 de mai. de 2013

E a cirurgia da Beatriz foi... um sucesso!!!



Sim, o resultado foi maravilhoso, melhor do que o esperado e tudo que nós desejávamos. Dois dias depois ela falou ‘papai’ pela primeira vez. Nenhuma palavra dita antes pelas meninas foi tão emocionante quanto essa. Nem a primeira, nem ‘mamãe’. Não pelo significado estrito da palavra. ‘Papai’* foi a palavra da superação, da vitória, da permissão de um futuro normal e digno para a minha filha, para as minhas filhas, para nós todos.


E depois veio ‘vovó’ e não ‘bobó’, ‘pato’ e não ‘akto’... e todo um universo de palavras maravilhosas de se ouvir. Veio também a imitação entre as duas, agora não temos mais a Carol que fala como um bebê normal e não tem outro bebê para imitar, agora temos dois bebês com fala normal que se imitam, se entendem, se corrigem (quem tem gêmeos provavelmente sabe do que estou falando).


Mas temos algo que eu nem imaginei que não tínhamos. Temos duas filhas felizes. A felicidade das duas está interligada (é mágico, e angustiante tendo agora minha experiência). A Beatriz era infeliz por não conseguir falar e a Carol era infeliz por sua irmã não conseguir falar. Não era algo que eu tinha notado ANTES da cirurgia. Notamos todos DEPOIS da cirurgia. Virou assunto de conversa e de observação entre a família. A Bê se libertou, se tornou uma criança mais leve, segura, risonha. FELIZ. Hoje ela gargalha, ela vem correndo e sorrindo, nos enche de beijos... ela era bem retraída, ria baixinho... É impossível não associar a felicidade dela(s) com o resultado da cirurgia, junto com ‘papai’ vieram as gargalhadas. Não era um traço da personalidade dela, era um traço da limitação dela. Como pode um bebê sofrer assim? Mas pode, eu sei, eu vi, eu chorei de tristeza por perceber isso e sorrio cada dia mais por saber que isso é passado. E torço para que essa memória vá-se embora junto com o abençoado esquecimento infantil.


Tem tantas coisas que eu gostaria de comentar sobre a cirurgia... detalhes técnicos do pré e do pós-operatório... como ela reagiu, como nós reagimos... a alimentação, o dengo... o ‘sumiço’ das disfunções de fala... Mas quem sabe em outro momento? Eu demorei MESES para dar esse retorno, talvez uma hora eu pare e escreva exatamente sobre a nossa experiência.


Eu lamento, do mais profundo possível do meu coração, não termos descoberto a fissura de palato antes. Certas dificuldades teriam sido superadas mais facilmente, outras teriam ao menos sido explicadas, determinados sofrimentos não teriam existido... Mas agradeço todos os dias por termos descoberto a tempo de corrigir com a possibilidade de não haver sequelas. Pela Gisela, fono do CRAID, por ter surgido nas nossas vidas, por ter desconfiado mesmo sem saber reconhecer fissuras de palato submucosa. Pela Mônica, dona do Blog Pequenos Guerreiros, por ter postado sobre o CRAID, por manter o blog, por acreditar que pode fazer a diferença e POR TER FEITO. Pelo trabalho sem igual do Dr. Marco Aurélio Gamborgi, cirurgião plástico, que entregou à minha filha a FELICIDADE. Pela vida, por ter me ensinado o que é amor, o que é superação, o que é comemorá-la dia após dia. Por todos que acreditaram, que torceram.


E vamos superando, passo a passo. O que não dá para mudar, adapta-se. O que dá para mudar, corrige-se. Com mais leveza. Com mais alegria. Com mais FELICIDADE.




*Porque a palavra ‘papai’? Pessoas com fissura de palato podem ou não ter disfunções de fala. A Beatriz tinha. Disfunção velo faríngea e articulação compensatória. ‘Papai’ foi a primeira palavra que ela disse normalmente depois da cirurgia.

Basicamente é isso: Conhecemos a disfunção velo faríngea como ser fanho, o ar sai pelo nariz, por conta da fissura a pessoa não consegue fazer ou ter pressão do ar na boca. Sons como do ‘p’ e do ‘v’ podem se tornar impossíveis de serem feitos. A Bê chamava o pai de ‘não mamãe’, de tanto dizermos à ela que era ‘papai e não mamãe’ (como muitos bebês ela chamava os dois de mamãe, isso é normal, chamam-se avós e outros cuidadores assim também). Ora, para bom entendedor de português (bebês filhos de falantes de português são ótimos), aquele ‘e’ na frase pode ser uma conjunção. Ela entendia como ‘filha, o nome dele é papai E não mamãe’ e não como ‘o nome dele é papai, não mamãe, como você vem falando’. Depois da cirurgia, quando ela finalmente conseguia falar como nós, não-fissurados, ela decidiu usar o outro nome dele, ‘papai’, como outras pessoas também falavam, inclusive a irmã gêmea.

Já a articulação compensatória é menos conhecida por nós mortais, provavelmente você já ouviu alguém falando assim, não entendeu patavinas do que ela disse, mas chegou à conclusão que ela tem algum problema. Deficientes auditivos e pessoas com fissura costumam ter essa disfunção. A fala sai com soquinhos e raspadinhos feitos pela garganta e entende-los pode ser muito difícil ou até mesmo impossível para quem não convive com a pessoa e até mesmo para os cuidadores habituais. Eu entendia algumas das palavras que a Bê falava, mas nem de longe todas. Talvez se ela continuasse com a disfunção em algum momento eu aprendesse o significado de cada barulhinho que ela fazia. Mas era extremamente frustrante. Para todos nós que convivemos com ela e particularmente, óbvio, para ela. Ela falava, falava, repetia e não entendíamos o que ela queria. Ela começou a falar cada vez menos, usar apenas palavras que conseguia falar (palavras com ‘m’, ‘n’ e vogais), apontar e gritar. Eu chorava pensando no futuro dela, em como ela iria lidar emocionalmente com essa dificuldade, em como as duas irmãs gêmeas iriam lidar com essa disfunção. Começamos a pensar seriamente em educa-las em casa o máximo possível, para não jogá-la tão cedo no mundo cruel das crianças na escola. Mas a cirurgia corrigiu isso também, imediatamente ela parou de fazer os barulhinhos. Ela fala ‘pato’ ao invés de ‘akto’. Fala ‘Caól’ ao invés de ‘Kagl” (para Carol).
 

1 de fev. de 2013

E então, a cirurgia

A cirurgia da fissura de palato da Bê vai ser amanhã pela manhã.

Lá se vão 1 ano e 9 meses desde que elas nasceram, muito desespero por conta do refluxo "inexplicável", 8 meses do diagnóstico de fissura de palato submucosa e uma grande batalha para engordar e poder operar.

Minha bonequinha está com aproximadamente 8 quilos, muito pouco para alguém da idade dela, mas uma vitória enorme para quem nasceu com 1,600 kg, que com 1 ano e 2 meses pesava 6,600 kg e tinha previsão de alcançar 8 kg com 2 anos e meio.

Estou ansiosa por amanhã, mas confiante de que tudo dará certo.

Pretendo voltar aqui logo para contar como foi... rsss

beijos!!!!

3 de dez. de 2012

A todas as mães guerreiras por aí....

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

Maria, Maria
Milton Nascimento

Ps: Eu ia grifar alguns trechos que mais me tocam... mas aí eu vi que é a letra inteira. E é, eu tenho fé na vida!

beijos!!!










23 de nov. de 2012

E o resultado é.... 46,XX!

Sim, sim! 46, XX!!! Todos os cromossomos(46), menininha(XX)!

Vamos recapitular?

  • Primeiro ultrassom: mamãe, não fique feliz, talvez o segundo embrião não se desenvolva, porque está menor e pode estar regredindo.
  • Segundo ultrassom: tem um probleminha no ducto venoso do embrião 2, fluxo reverso presente. Recomendação de amniocentese, neguei.
  • Terceiro ultrassom: a placenta do feto 2 está afilada e o crescimento está abaixo de 3° percentil. Nova recomendação de aminiocentese, negado e não se fala mais nisso! 
  • Quarto ultrassom: bem, está tudo igual ao ultrassom anterior. 
  • Quinto ultrassom: F2 com placenta afilada, crescimento abaixo 3° perc., artéria umbilical única e osso nasal hipoplásico. 
  • Sexto ultrassom: ecocardiograma fetal normal. 
  • Sétimo ultrassom: mantém os achados, menos o osso nasal que está normal, mais maturidade precoce da placenta e resistência limítrofe da artéria umbilical. 
  • Oitavo ultrassom: está tudo igual ao anterior + placenta de F1 também mais madura. 
  • Nono ultrassom (03/05/2011): placentas adequadas à idade gestacional e fluxo umbilical normal para F2 (o melhor ultrassom de todos, com expectativas da ultrassonografista de mais 2 semanas de gestação) 
  • Consulta com GO e mamãe entrando em trabalho de parto. Ao invés de 2 semanas a mais, só um dia... 
  • 04/05/2011: 17:30h Carol 2,480 kg 47 cm apgar 8/9; 17:31h Beatriz 1,630kg 38 cm apgar 4/8. (35 semanas e 5 dias) 
  • 20/05/2011: alta da Bê da UTI - sem nenhuma intercorrência, apenas constando hemangioma na região sacra, dois hemangiomas de face e que ela foi bebê PIG. 
  • 21/05/2012: primeira consulta com pediatra, encontrados espinha bífida oculta, úvula bífida, falta de unha do mindinho do pé, hemangioma vinho do porto na nuca (engraçado não terem visto isso na UTI até um dia antes...) 
  • ao longo do primeiro ano: dificuldade para mamar, dificuldade de ganho de peso, refluxo nasal, desenvolvimento cognitivo e motor adequado mas limítrofe, estrabismo, pés um levemente tortinhos, pescoço curto. 
  • Com 12 meses: hormônios do crescimento um pouco abaixo do normal (tanto Beatriz quanto Carol) 
  • Com 13 meses: fissura de palato submucosa. 
  • Com 17 meses: sopro no coração. 
  • E agora com 18 meses cariótipo - banda G resolução de 400 bandas, sangue periférico - normal. 
  • No meio de tudo isso, oftalmo garante que o estrabismo não tem maiores problemas, é só ela não olhar para cima. Fono diz que a cavidade oral dela é normal. Neuro afirma que ela tem ADPM, atraso de fala e hipotonia facial.
  • E mais alguns detalhes que agora me fugiram... mas acho que detalhes mesmo...

Ainda faltam consultas com ortopedista, outro oftalmo e fazer exame de audiometria. E ir no centro especializado em fissurados... Mas é tão difícil pro coraçãozinho da gente ir nos médicos... Eu tenho que criar coragem de novo...

Ok, já estou bem mais tranquila com o resultado do cariótipo. Mas ainda falta entender o porquê, se é que existe um porquê... Não só por ela, é óbvio, mas também gostaria de saber sobre a possibilidade de recorrência numa futura gestação ou na de alguém da família....

Agora, aquele motivo pelo qual nós compartilhamos nossas experiências por aqui... Alguma outra mãe na mesma situação???? Situação parecida, diferente...

beijos a todos(as)!!!!



20 de nov. de 2012

Oie

Nem vou falar do meu desaparecimento. rsssss

As meninas já estão com 1 ano e 6 meses, correndo para todos os lados, falando um mooonte de coisas, ou usando algumas poucas palavras para nomear um moooonte de coisas.... rssss Estão super lindas e fofas!

Começamos o desfralde delas nesse feriado. Como sou eu e o Ma fazendo, aqueles que nos conhecem sabem que o processo vai ser leeento e tranquilo! rssss Elas já estão avisando do 'popô' e pedindo para ir no vaso. Sem contar a alegria na hora que sentam no vaso! rssss

Ih gente, tem tanta coisa que aconteceu nesses últimos tempos... depois de uma espera monstruosa vamos pegar o resultado do exame de cariótipo da Bê. Hoje vamos saber se ela tem ou não alguma síndrome. Resumindo, me foi recomendada uma amniocentese durante a gravidez, que eu não aceitei por ter um risco pequeno de aborto. +- 2%. Só que quando acontece com você, 2% se tornam 100%. Sem contar que eu ainda iria colocar a vida da Carol em risco. Nah, preferi esperar e ter minhas bonequinhas aqui. Depois que elas nasceram, na UTI me garantiram que ela era perfeita (bem, eu concordo). Pelo fato dela ser PIG e ter espinha bífida oculta a pediatra disse que ela poderia ter alguma síndrome, mas que por ela nós esperaríamos um pouco para ver a evolução da polaquete. Enfim, parte da novela você já leram, ela tem n coisinhas, nada que ela apresenta é grave, mas o conjunto não é normal. A pediatra resolveu encaminhar ela para a geneticista com 1 aninho, 3 meses para sair a consulta, 1 mês para a liberação do exame pelo plano, 45 dias para o resultado. Hoje. Estou quase infartando de curiosidade.... Faltam 10 minutos para o Ma me pegar e irmos buscar o resultado. Amanhã eu conto.

beijos!


5 de set. de 2012

Hoje é dia de saudosismo! - Fotos Fofas 6

Fiquei me lembrando das meninas quando eram pititicas. Que saudade que me deu! Aí decidi colocar umas fotinhos de agosto do ano passado...

Sim, sim, notícias rápidas! As polaquetes tiveram uma indisposição intestinal esses dias (que jeito bonitinho de falar). Jesus! Cheguei a trocar 6 vezes a roupinha de cada uma por dia... Já estão melhorando, não sabemos se é viral ou alimentar. Coincidentemente havíamos mudado a suplementação delas... Já cortamos também.

A Beatriz é uma serelepe! A danada já quer correr! Vê se pode? Começou a andar no dia 18, em uma semana já estava assim! Agora tenho duas polaquetes aprendendo a correr! Isso é uma delícia! E uma loucura! Esses dias fomos ao mercado e soltei elas. Dito e feito, cada uma para um lado! hehehe Não sei se as pessoas riam da fofura das duas andando ou da mãe correndo feito uma doida atrás das duas!

Mais notícias em breve! Agora fotos de agosto e setembro do ano passado.






20 de ago. de 2012

Notícias Múltiplas 10

Olá!!!! Consegui 5 minutinhos... 

A Beatriz começou a andar!!! Nesse sábado foi aquele festival de levanta, anda, cai, levanta, anda... rssss A brincadeira favorita era andar na nossa direção, se jogar no colo e dar muita risada! Agora a bichinha anda de vez!

A Carol já está correndo, andando levando coisas acima da cabeça, andando olhando para trás e dando com a testa na parede... rssss

Tirei tudo que tem quina ou pode ser virado em cima delas e enfiei no depósito, vulgo quartinho das meninas. É que elas não entram lá. É praticamente um misto entre closet, um grande cesto de roupa suja e depósito. As roupas das meninas no guarda-roupas, as roupas sujas em cestos para cada um e os móveis e carrinhos não mais usados. :D Merecia até foto... rsss

Aliás, tenho que tirar foto do nosso quarto com os colchões no chão... Na verdade está faltando colar adesivos na parede, mas para as meninas já é uma delícia. Independência ou choro! Minhas bonequinhas estão mega independentes e autônomas, só de pensar no trabalho que era e como está agora... quem teve a idéia estapafúrdia de berços? Ahn, ahn? Vai ter post sobre isso, bem pequeno, estou trabalhando nele há umas 3 semanas... hahahahah Mas vai ficar bem bacana. Acho.

A rotina de dormir lá em casa foi elaborada por nós dois e as meninas assimilaram super bem. Tanto que independe se elas tomam banho ou não, lá pelas 21h elas vão indo para o colchão, pegam as mamadeiras, brincam um pouquinho e já puxam o cobertor que elas mesmas pegaram, colocam a cabeça no travesseiro e.... voi là! Dormem sozinhas! Tcha-rã, independência!

Legal né?

Eu estou achando realmente legal. Para que Nana Nenê? Liberdade e tempo próprio são o caminho!

Beijos!!!